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Olá amigos! Esse artigo (um pouco extenso, me desculpem) marca a volta (gradativa) dos textos informativos aqui na Romance Dawn!

Como o título já diz, eu me propuz a fazer um apanhado geral sobre o advento da Ambição na série, compilando fatos, especulando e teorizando em alguns pontos. Pra isso eu fiz um estudo intenso de releitura do mangá e posso dizer que até revi alguns conceitos meus que eu tinha sobre tudo isso.

Espero que seja esclarecedor para alguns e interessante pra todos! Espero que vocês gostem e que várias discussões produtivas possam surgir (como já surgiram antes) em relação ao assunto. Então, vamos começar!

O advento do conceito da Ambição na série chegou pra dar uma sacudida em tudo que era estabelecido no mangá em muito tempo. É normal, sendo uma obra aberta e ainda em andamento, os paradigmas tem que mudar mesmo. Antes, por exemplo, tinhamos a primeira metade da Grand Line e o grande “desafio” Pirata eram os Shichi Bukai. Agora no Novo Mundo temos os Yonkou. E é até interessante que exista uma nova espécie de poder que é quase um requisito pra se chegar ao “Mar dos Fortes e Escolhidos”. Como eu já disse várias vezes, eu amo esse novo conceito, só passo a detestar quando ele parece causar uma confusão e euforia desnecessárias no fandom.

A curva crescente de aparição do poder no mangá foi muito bem conduzida. Desde a primeira referência obscura ao termo, a utiização de uma das Tonalidades em uma outra cultura com um outro nome, até a volta dele com Shanks embarcando no Moby Dick e tudo que gradativamente foi sendo mostrado até chegarmos no treinamento de Ruffy e as explicações de Rayleigh.

Não sei dizer qual foi o exato momento (nem tenho como né? LOL) que Oda definiu que sua série teria uma nova espécie de poder e definiu suas diretrizes certinhas e decidiu ir apresentando aos poucos, mas tudo aponta pra uma idealização bem precoce (mas não tão precoce assim, sim, estou falando do Shanks e o Rei da Costa da Vila Fusha. Vou defender até quando eu puder que o Shanks intimidou normalmente o bicho).

Eu tentei encontrar “problemas” ou “furos” mas só consegui ficar mais abismado com tudo. E nos que eu encontrei que me incomodavam mais, eu mesmo pensando um pouco consegui derrubar minhas próprias suspeitas. Por exemplo, Crocodile no Vol. 23 dizendo “Impossível… Sem água como ele tá me acertando?”, me incomodava demais, porque não importa o quanto o fandom o desmereça por ele ser um inimigo do “começo” do mangá, ele é um dos Grandes Piratas do Mundo. Vai dizer que Crocodile nunca tomou um sacode federal no Novo Mundo antes? Ele mesmo se põe na categoria de “Medalista de Prata”.

Alguem que grita pro Homem mais Forte do Mundo um “Eu não admito isso, Barba Branca!! Eu não pretendia ter perdido pra um homem tão fraco assim!!!” e já esteve no Novo Mundo, tem que ter tomado umas porradas sérias de Tonalidade Armada, ainda mais sendo Logia (mas admito que ele tem uma fraqueza que pode fazer com que inimigos não precisem disso, mas enfim). É só ver que não há surpresa alguma da parte dele quando ele toma um soco do Jozz sem ele estar molhado.

Assim como Barba Negra perguntando a Ace “Deve fazer tempo que você não toma um soco, não é?”. Ele estava no Navio do Barba Branca, viu o velhote fazer gato e sapato dele. Será que depois daquilo o Ace não teve mais nenhuma luta feroz estilo a que teve com o Jinbei? Não tomou nem um soco?

Enfim, tudo isso é explicavel na série. No exemplo do Crocodile, eu acredito (e sou embasado pelo mangá, mais exemplos no final do artigo) que aqueles que conhecem as Tonalidades da Ambição (mais especificamente no caso “físico” da Armada) conseguem sentir seu uso. Crocodile tava apanhando, não “sentia” Tonalidade Armada, o moleque não tava molhado, tinha motivo pra “surtar” mesmo. Depois que ele descobre que o Ruffy estava usando o próprio sangue. No caso de Ace vs Barba Negra, nessa luta mesmo dá pra ver que o que surpreende mesmo o Ace é o fato de ter perdido os poderes ao ser tocado. Além de que, temos que entender que algumas coisas tem que acontecer na série em nome do roteiro e do andamento do storytelling. Se o Ace falasse “e daí, cara? Nunca ouviu falar em Haki111!! não? LOL gordo otário” ou o Crocodile fizesse uso das Tonalidades (e sua não proficiência nelas não o diminui em nada, malditos!!) contra o Ruffy, a série não seria o One Piece que é, e sempre foi tão bem conduzido pelo Oda.

O Oda ser tão foda, nesse caso só gera mais e mais essa coisa atual de parte do fandom de que TUDO É OU FOI “HAKI1111!!!”. Algo que foi introduzido com tanta cautela e mesmo agora estando totalmente as claras, tem até um certo uso contido e comedido, passou a ser a causa de tudo que acontece, irá acontecer ou já aconteceu no mangá. As pessoas não são mais e nunca mais serão simplesmente fortes ou resistentes, mesmo sem evidência alguma “foi o haki dele que aguentou o tranco”.  Vergo não está usando Geppou e sim “usando haki em seus pés pra lhe impulsionar pelas paredes” (hein???), tudo isso são exemplos reais de coisas que andei lendo por aí. O “exagero do exagero” que é a Ambição, tem se tornado a “mais banal das banalidades” pra alguns.

Não duvido que vamos ter a Ambição mais e mais presente no mangá, claro que vamos, mas vamos ter calma, galera. Dá pra afirmar que 97% das vezes o Oda deixa a casa arrumadinha, dá pistas graduais e etc, tudo bem, as vezes os paradigmas mudam mesmo. Nós ficamos 59 volumes acreditando que uma pessoa só podia comer/possuir o poder de UM Fruto do Diabo e Marshall D. Teach explodiu nossos cérebros fazendo alguma bruxaria debaixo daquele pano. Só que quando as coisas mudam bruscamente assim, há dúvida até no mangá. One Piece não é bagunça e Oda é nosso Deus e nada nos faltará.

  • A primeira aparição no mangá:

O termo surgiu pela primeira vez na série no capítulo 234 do Vol. 25, quando Marshal D. Teach vê o poster de procurado de Ruffy e comenta: “Com aquela Ambição eu não achei que ele valia nem 30 milhões…“. Eu pesquisei algumas traduções da cena e o resultado você pode ver abaixo:

“Ânimo” vs… nada.

Acho legal a Conrad colocando “ânimo” (que é uma das acepções da palavra), ficou muito mais interessante que a Viz que simplesmente ignorou a palavra. Não culpo nenhuma escolha, no momento da publicação dessas duas edições acredito que o mangá não havia nem chegado na cena em que Shanks embarca no Moby Dick e o termo volta a aparecer. E sem o conhecimento de que isso é uma nomenclatura, um poder, até mesmo no japonês a palavra não encaixa muito bem. Então, temos o quê? Mais de um ano pra Panini Comics se preparar pra essa cena e discutir como vai empregar o termo e traduzí-lo. Estamos de olho!!!!

  • Explicando a palavra “Haki”:

Pesquisas indicam que a palavra mais escrita em fórums de OP é “HAKI111!!!”

A palavra “Haki” é composta pelos ideogramas “Ha” de “Supremacia” e o “Ki” de “Aura”, “Espirito”, “energia” (e tantos outros significados que o “Ki” engloba), e
pode ser traduzida literalmente como “Empolgação”, “entusiasmo” ou “Ambição”.

Só que na acepção de “Ambição” ela não pode ser definida como simplesmente uma ambição qualquer, um desejo do tipo “eu ambiciono comer a minha vizinha”, mas sim a algo que remete a dominação, conquista, força. A segunda acepção da palavra em alguns dicionários japoneses é “O forte desejo de se estar acima dos outros. Aspiração. Ambição.”

O conceito da “Ambição” em One Piece advém disso (especialmente a Tonalidade Imperativa) ela é a manifestação desse desejo interior, essa certa “grandeza” de espiríto, uma superiorida possuida por alguns individuos que aspiram estar, estão ou já estiveram em posições de poder.

  • As minhas traduções dos termos:

Depois de muito conjecturar, estudar e pensar como traduzir e adaptar melhor as variações do conceito, eu cheguei nessas traduções/adaptações:

 “Ambição na Tonalidade Observativa”
(Kenbunshoku no Haki)

“Ambição na Tonalidade Armada”
(Busoushoku no Haki)

“Ambição na Tonalidade Imperativa”
(Haoushoku no Haki)

Como no original, eu queria eliminar a preposição e não usar “Tonalidade do/de” e consegui.

Usar “Tonalidade Imperativa” foi o que mais me doeu (apesar de achar mesmo o ideal) porque perde a referencia a “disposição pra ser Rei” contida na palavra. Só que o “Haou” ali é mais que um Rei, seria o “Rei Supremo”, aquele que busca a dominação total. Em inglês tem uma palavra muito boa pra isso que é “Overlord”, mas em português, nada. “Conquistador” até caberia, mas “Tonalidade do Conquistador” ou “Tonalidade Conquistadora” pra mim é o poder do Fábio Jr. (clique aqui e entenda =p) Então troquei o “Rei” por “Imperador”, pela acepção geral que a palavra tem de que um Imperador governa, tem mais territórios, está acima de um Rei e etc. Ok, eu sei que os conceitos e a aplicação de termos como império, imperador, reinado e rei são muito maleáveis e dependem também do clima ideológico de certos países em determinados tempos, mas, foi a saída que eu encontrei. Além de “Imperativa” remeter a “Imperativo”, ordem, comando e etc.

E eu uso “tonalidade” porque na minha cabeça acho que o Oda usou a leitura mais firulada do Kanji, então eu firulei também. Tudo bem que Tonalidade é “matiz de uma cor”, mas a referencia tá intacta, eu acredito. Além de achar mais bonito que “Cor” disso ou daquilo.

Se não gostou, desculpe. Sinta-se livre pra falar “Color of Armaments”ou HAKII111 ou o que lhe deixar mais confortável, mas aqui eu só irei me referir aos termos assim.

  • Mas afinal, o que é a “Ambição”?

Como Rayleigh mesmo explica no ínicio do treinamento de Ruffy, a Ambição (como poder) é algo inerente a todos os seres vivos, mas que a maioria passa vida toda sem percebê-lo ou despertá-lo.

“A “Ambição” é um poder que está presente em todas as pessoas… “Presença”, “Espírito de Luta”, “Intimidação”… ele não é diferente de tudo isso que as pessoas já são capazes de sentir. (…) “Não duvidar”, isso é força!” – Silvers Rayleigh

Ela nada mais é do que um super ultra hyper power-up de diversos conceitos humanos, que já são exagerados em mangás e em One Piece, “exagerados mais ainda”. É o “exagero do exagero” que eu acabei falando quando dei uma mini surtada nos comentários do capítulo 680.

Um senso de presença extremamente apurado, torna-se a Tonalidade Observativa, a Tonalidade Armada com sua função de proteger e agredir é um reflexo do espírito de luta, e a Tonalidade Imperativa acaba sendo uma intimidação extrema, o produto de uma disposição inabalável, de se estar acima dos outros, a “disposição para ser Rei” a que o mangá se refere.

A Ambição dividide-se primordialmente em duas Tonalidades, a Observativa e a Armada. A terceira Tonalidade é a Imperativa, extremamente rara. A maioria das pessoas tem uma afinidade com uma das Tonalidades e busca desenvolvê-la, mas é possível através de treinamento árduo se trabalhar mais Tonalidades (claro que a Imperativa apenas se o individuo possuir a disposição).

As Tonalidades são as seguintes:

– A Ambição na Tonalidade Observativa –
(“Kenbunshoku no Haki”)

A Tonalidade Observativa é, em essência, a habilidade de se sentir com muito mais intensidade a “presença” de coisas e pessoas. Com a evolução do poder, é possível aumentar o campo de ação e perceber pessoas que não poderiam ser vistas por estarem escondidas ou até mesmo distantes demais para serem vistas naturalmente.

Outro ponto (e um dos usos primordiais) da Tonalidade Observativa é o fato de se poder evoluí-la a ponto do usuário conseguir prever os movimentos futuros de um adversário (e até a dor que o ataque pode causar, caso seja atingido, como vimos com Satori antes de ser atingido pelo Concasse). A Tonalidade Observativa foi apresentada no mangá na saga de Skypiea e na ilha do céu o poder é conhecido como “Mantra”, onde era descrito como “o poder de ouvir”.

A “Dança das Cobras” de Thundersonia lendo os movimentos de Ruffy.

Apesar de permitir ler os movimentos do adversário, se o usuário não tiver velocidade suficiente, o poder não será de grande ajuda. Ruffy em Gear Second conseguiu superar a velocidade de Thundersonia e atingí-la mesmo com ela lendo seus movimentos. Eneru também foi incapaz de prever os golpes de ricochete de Ruffy, já que eles não derivaram diretamente de uma “intenção” de Ruffy e portanto, não puderam ser “ouvidos” (Assim como quando Ruffy “parou” de pensar e começou a se mover só por instinto com o “Gomu Gomu no Bo”).

A analogia de “vozes” é quase sempre utilizada pra se descrever a habilidade, como se o corpo expressasse suas atitudes futuras ou sentimentos através de “vozes” que podem ser “ouvidas” pela Tonalidade Observativa. Durante o Survival Game de Skypiea, Aisa sentia as “vozes” de todos desaparecendo, assim como Cobby, que despertou o poder espontaneamente durante a Guerra dos Melhores e experimentou o mesmo desespero ao sentir as “vozes” dentro de sua cabeça irem desaparecendo.

Aisa sofre com desaparecimento das “vozes”.

O alcance de tal “Rede Mental” (são os ideogramas usados em Mantra) varia de pessoa para pessoa, mas a Tonalidade Observativa é um poder que pode ser evoluído com treinamento. Em Skypiea, Eneru se utilizava do seu corpo elétrico para amplificar o uso, sendo capaz de interceptar ondas eletromagnéticas e com isso era capaz de cobrir toda a extensão do país e inclusive, ouvir as vozes reais de pessoas e conversas. Aisa parecia ser capaz de cobrir todo o Upper Yard, assim como os Sacerdotes.

O onipresente Deus Eneru!

Atualmente, Ruffy tem usado bastante a Tonalidade para se desviar de ataques de inimigos, mas não há dados concretos quanto ao seu alcance. Aparentemente ele detectou “uma fera” dentro do Castelo Ryuuguu, mas como ele estava também dentro do castelo, fica dificil mensurar. Na mesma cena, após serem avisados, Sanji e Zoro também passam a perceber a presença, mas nenhum dos três aparentemente conseguiu indentificá-la como sendo Caribou (até chegarem e vê-lo atacando Shirahoshi).

Como a Tonalidade Observativa é a habilidade de se sentir com muito mais intensidade uma “presença”, acredito que com o uso constante a sua percepção “normal” vai ficando mais apurada, fazendo com que mais coisas consigam ser “captadas” sem ser necessário uma concentração mais elaborada ou uma “ativação” propriamente dita. Sanji mesmo, quando estava no corpo de Nami claramente diz que “ativou” a Tonalidade para tentar achar o torso de Kin’emon, mas por (provavelmente) estar no corpo de Nami, o uso não foi muito eficaz.

Concentração inclusive parece ser um dos pontos chaves para a utilização do poder em sua completude. Gedatsu especificamente diz que ao se desconcentrar não conseguiu usar o Mantra e por isso foi derrotado por Chopper, assim como Sasori ao se irritar com Ruffy, e Otohime, que ao se exaltar pelas assinaturas estarem pegando fogo, deixou de perceber as intenções de Hody e foi baleada.

  • O despertar da Tonalidade & diferentes percepções:

O poder pode ser adquirido com treinamento (Ruffy), ser despertado espontaneamente por conta de algum fator externo (Cobby na Guerra) e ainda há aqueles que simplesmente já nascem com a capacidade de usar a Tonalidade, como Aisa e a Rainha Otohime.

Aisa ainda bebê sofria com a percepção aguçada da Tonalidade sempre que havia algum conflito na Vila dos Shandia (e ainda é sugerido que era culpa das intenções violentas de Wiper) e a Rainha Otohime podia sentir uma gama ainda maior de emoções emanando das pessoas, especialmente emoções negativas que sempre a afetavam profundamente, como sofrimento e tristeza.

Rayleigh foi um pouco mais além e em Rusukaina, quando estava treinando Ruffy foi capaz de usar a Tonalidade Observativa para medir a força das feras presentes na Ilha e compará-las com Ruffy. Até o momento ele foi o único a utilizá-la para esse fim.

  • A “voz de todas as coisas”:

Quando confrontado por Robin sobre o Poneglyph de Skypiea (que tinha um recado “pixação” de Roger), Rayleigh confirmou que os Piratas Roger realmente sabiam tudo sobre a verdadeira história do mundo, mas que todos eles eram apenas Piratas que não tinham como ser comparados em inteligência com os Pesquisadores de Ohara e portanto, não decifraram a escrita dos Poneglyph e termina a explicação com uma nota enigmática:

“Ele (Roger) conseguia ouvir a voz de ‘todas as coisas’… apenas isso.”

Depois disso, quando Ruffy está tentando impedir Noah de se chocar com a Ilha dos Homens-Peixe, Ruffy por um instante conseguiu ouvir a “voz” dos Monstros Marinhos, fato este que não passou desapercebido pelas criaturas, que inclusive se lembraram de outra vez que isso aconteceu: Quando Roger conseguiu lhes escutar no fundo do mar.

Ruffy & Roger escutam a “voz” dos Monstros Marinhos.

É dito que não existe nenhum Sereiano ou Homem-Peixe que consiga se comunicar com os Monstros Marinhos (Exceto, obviamente a lendária Princesa Sereia da profecia, a que quando manifesta o poder acaba “tornando-se” a Arma Antiga Poseidon), não há como transmitir lógica ou sentimentos para eles e vice-versa, mas Ruffy e Roger de alguma forma conseguiram ouví-los.

Eu acredito que isso é uma espécie de hyper aguçada Tonalidade Observativa, algo que acaba se desenvolvendo naturalmente em pouquissímos indivíduos incrivelmente proeminentes ou predestinados (Só dois “D.” Até agora demonstraram tal poder) aquilo e que no fim, é o poder de “ouvir a voz de todas as coisas”, aumentando cada vez mais, fazendo-os ser capazes de ouvir feras indomáveis e incomunicaveis normalmente e chegando até a abstração de se “ouvir” qualquer “coisa”.

Isso remete ainda a controversa cena da primeira aparição do Dragão de Punk Hazard. Quando Ruffy, Robin, Usopp e Zoro se deparam com o Dragão pela primeira vez, o Dragão “fala” mas apenas Ruffy escuta o “Quem são vocês…?”.

Ao comentar que o Dragão falou, todos dizem que não ouviram nada, mas a luta prossegue e logos todos conseguem ouvir a “voz” do Dragão, que no fim, acabou se mostrando ser a parte da cintura pra baixo de Kin’emon falando pela bunda e terminando as frases com som de peido (“Bu”).

A cena é MUITO ambígua (tenho certeza que propositalmente, Oda seu fodão!) porque quando o Dragão já está morto e eles descobrem Kin’emon, ele mesmo fala “Quem são vocês?” da exata MESMA MANEIRA que a primeira “fala do dragão” (“Nani yatsu da..”) e ainda sem colocar o “Bu” no final ( isso é raro, mas algumas vezes Kin’emon articula frases inteiras com a bunda sem soltar o som de peido no fim). Só que na primeira “fala do dragão” o balão é um pouco estranho, ele tem uma borda preta um pouco mais grossa que o normal e o fato de só o Ruffy escutar nesse momento é bem suspeito.

No fim, mesmo analisando muito eu não cheguei a uma conclusão. Dá pra defender tanto a ideia de que era o Kin’emon, como quanto pode ter sido o Dragão. O Dragão leva vantagem pela misteriosoa bordinha preta, mas Kin’emon ter falado a mesma coisa, do mesmo jeito depois, pra mim de alguma forma empata as coisas.

  • Alguns usuários conhecidos dessa Tonalidade: Sanji, Otohime, Cobby & Eneru.

(Eu queria não terminar essas sessões com o clichê de “Usuários conhecidos dessa Tonalidade”, mas é um jeito até interessantinho de afirmar “ó, essa parte acabou”, então, me perdoem rs)

– A Ambição na Tonalidade Armada –
(“Busoushoku no Haki”)

A Tonalidade Armada consiste em se imaginar a criação de uma “armadura invisível” em volta do corpo (ou certas partes do mesmo), a manifestando como uma aura e assim protegendo o corpo de ataques. Como Rayleigh diz, uma armadura forte também pode ser obviamente usada para atacar, e esse é um dos principais atributos dessa Tonalidade.

A barreira impenetrável dos 3 Almirantes.

Com exceção das fraquezas naturais dos Frutos do Diabo, a Tonalidade Armada é o único modo capaz de “capturar” o corpo físico dos Logia, tirando-os de sua aparente “invencível” intangibilidade e lhes causando dano físico. E não somente contra os Logia, já que um golpe com a Tonalidade Armada anula a inefetividade de ataques físicos do Gomu Gomu no Mi, por exemplo.

Boa Hancock acerta Smoker.

Um ataque imbuído nessa Tonalidade é extremamente mais poderoso do que seria normalmente, causando muito mais dano. Aparentemente também é possível envolver armas usando a Tonalidade para aumentar sua efetividade. Até o momento, alguns usos desse tipo apareceram no mangá, como a espada de Rayleigh (fez um corte no rosto de Kizaru e parou seu “avanço luminoso”), as flechas das Kuja, que mesmo sendo flechas comuns, ao serem imbuídas com a Tonalidade Armada são capazes de destruir rochas e a espada de Vista também provavelmente estava imbuída com a Tonalidade, pois foi capaz de acertar o corpo de Aka Inu (apesar de não lhe causar dano, mais sobre isso logo adiante).

As poderosas flechas das Kuja.

Obviamente essa defesa não é absoluta e ataques de grande intensidade (mesmo não sendo feitos com a Tonalidade Armada) podem ultrapassar essas defesas. Ruffy mesmo conseguiu empurrar Boa Marigold com um Jet Bazooka mesmo com ela se defendendo com a Tonalidade. Ainda usando Ruffy de exemplo, ele mesmo diz após ser perfurado pela mandíbula de Hody o seguinte: “A Tonalidade Armada é forte contra ataques físicos, mas… contra esse tipo de dano (perfuração) a minha Ambição ainda não dá.”, Ou seja, conforme o “nível” da Tonalidade vai subindo, sendo treinada e etc, mais forte será a sua defesa e consequentemente, o ataque com ela.

A título de curiosidade, dá pra perceber que em alguns casos, quando uma defesa feita se usando da Tonalidade é absolutamente eficaz, o mesmo efeito visual foi aplicado.

Apesar de conseguir atingir o corpo dos Logia, a Tonalidade Armada não funciona como a Pedra do Mar (Kairouseki), que anula os poderes dos usuários e os deixam sem forças, conforme explicado por Robin quando Ruffy consegue capturar Caeser pelas pernas. Nessa ocasião o resto do seu corpo consegue se transformar em gás livremente e se movimentar de acordo.

Caeser é “capturado” mas ainda assim está livre.

  • Ruffy e o enegrecimento de partes do corpo:

Em algumas ocasioes, Ruffy se utiliza da Tonalidade Armada para enrijecer partes do próprio corpo. Quase sempre que isso acontece, Ruffy “avisa” antes falando “Endurecimento Armado” (Busou Kouka) ou variações disso. Quando isso acontece, a parte endurecida fica enegrecida, sendo esse até o momento, o único efeito visível da Tonalidade Armada. Mas por que isso acontece?

O “Endurecimento Armado”.

Muitos defendem a idea de que o Ruffy por ser de borracha, sofre o processo de “Vulcanizaçao” ao utilizar o Endurecimento Armado. Tem um certo fundamento porque realmente o “Kouka” (endurecimento) pode se referir a vulcanização (apesar de que o processo em japonês tem outro nome, “Karyuu”) e borracha vulcanizada fica da cor preta. Eu não acredito que ele passe pelo processo real, mas que pode ser uma referência interessante eu não tenho mais dúvidas. Mas eu realmente acredito que o enegrecimento é um efeito do uso da Tonalidade Armada EXCLUSIVO ao corpo de borracha do Ruffy, por isso acredito que não vamos ver (como nao vimos até agora) ninguém escurecendo por causa de uso da Tonalidade Armada.

E mesmo descartando todo esse papo de vulcanização ou não, o que o Ruffy está fazendo não é a mesma coisa que o uso “normal” da Tonalidade? Criar uma defesa forte o suficiente pra ser usada como ataque? O princípio é exatamente o mesmo, então pra que isso?

Acredito que essa foi a saída que o Oda encontrou pra dizer que o Ruffy (e apenas ele!) está usando a Tonalidade Armada, quase que como se estivesse dizendo “ó, prestem atenção, esse golpe é fodãozão!”, porque se não for um golpe que esteja atingindo um Logia em cheio, sem um efeito visual definido não há como saber se a Tonalidade está em uso. (apesar do Ruffy continuar “avisando”)

É só lembramos da Guerra dos Melhores, lá temos uns dois exemplos de ataques que poderiam deixar dúvida quanto o uso da Tonalidade, e que pra deixar claro, acabaram sendo “explicados” pelo personagem na ação ou personagens periféricos. Um é quando Newgate perfura Ao Kiji, há uma verdadeira comoção de alguns Piratas em volta que dizem “Perfurou ele com a ’Ambição’??” e o Ao Kiji manda um “NO!! Parem de falar besteira..”. Outro é a uma cena que vou comentar no segmento abaixo, que é quando Marco e Vista acertam Aka Inu e ele diz: “Usuários de Ambição, é?”. Ou seja, nos dois casos, como não há efeito visual pra Tonalidade, houve uma explicação dos próprios personagens.

Sem efeito visual, a narrativa se encarrega da explicar.

E pra não dizer que eu fiquei só na parte do mangá “pré-explicação dos conceitos”, temos também a cena (também vou falar disso mais adiante) em que Ruffy derruba um Pacifista em Shabondy, sem efeito visual de engrecimento nenhum e temos o Sentoumaru lá pra explicar “Ele imbuiu o golpe de Ambição…”.

Com isso eu também descarto totalmente a teoria de que o enegrecimento é uma especie de Tonalidade Armada mais forte, um uso mais power ou evoluído do conceito que se aplique pra todos. Tendo como base tudo que foi visto no mangá, fica dificil achar algo que corrobore isso. Nenhum outro personagem até agora se utilizou de enegrecimento de partes do corpo pra poder defender isso, na Guerra então, houveram inumeras situações em que isso poderia ser mostrado e utilizado (Barba Branca ESTUPRANDO Aka Inu com toda sua fúria, por exemplo) e nada. Seria estranho isso não aparecer no maior conflito já visto no mangá e envolvento tantos nomes importantes do mundo.

Acho que ainda vamos ver em algum momento um mini-flashback do treinamento de Ruffy em Ruskaina, como ele descobrindo que a Tonalidade Armada pode reagir de alguma forma com o corpo dele, o endurecendo literalmente. É esperar pra ver.

  • Choque de “Armaduras”:

Houveram alguns momentos no mangá em que claramente houve um choque de “armaduras”. Um deles é a cena em que Marco e Vista atacam Aka Inu após a morte de Ace. Aka Inu sofre uma espécie de dano em sua forma, mas o golpe não chega a atingir o seu corpo físico, aliás, se o próprio Sakazuki não falasse “Usuários de Ambição, é?” a cena daria pra ser interpretada como um golpe comum que passou direto através da “gelatina de magma” que é o corpo do Aka Inu.

Nesse caso, o que aconteceu? Aka Inu também estava usando a Tonalidade Armada pra se defender e a sua “armadura” era mais forte que a de Marco e Vista e por isso ele não tomou dano real?

Aka Inu é atingido… mas não sofre dano real.

Outro caso foi na luta Smoker vs Law. Antes da luta ele avisa os Marines do G5 pra se afastarem já que com o nível deles eles seriam todos afetados pelo poder de Law. A luta começa e Smoker mesmo estando dentro da ROOM defende inumeros golpes de espada e não tem o corpo separado (como outros Marines do G5 que entram no raio de ação dos “cortes”), até que Tashigi se mete na luta e logo após o aviso de Smoker de que “Com o seu nível de Ambição você não vai conseguir!” e ela é CORTADA AO MEIO (sua inutil!) a a conclusão óbvia é que a Tonalidade Armada estava sendo utilizada protegendo o corpo do Smoker dos efeitos da Ope Ope no Mi.

Smoker vs Law

Mas no fim da luta, Law saiu vitorioso conseguindo arrancar o coração de Smoker. Afinal, o que aconteceu? Smoker por um instante se desguarneceu? Law também imbuiu seu braço com a Tonalidade Armada com mais “força” que a do Smoker e penetrou sua defesa?

Com tudo que a gente viu no mangá até agora, a hipótese mais plausível na minha opinião é essa mesma. Se a proteção da Tonalidade Armada pode ser violada até mesmo por ataques comuns (Jet Bazooka e mordida do Hody), não teria porque uma ataque mais forte não penetrar uma defesa mais fraca ou uma defesa mais forte ser penetrada por um ataque mais fraco.

  • Alguns usuários conhecidos dessa Tonalidade: Jozz, Sentoumaru, Boa Marigold & Pekoms.

– A Ambição na Tonalidade Imperativa –
(Haoushoku  no Haki)

A Ambição dos escolhidos! A “disposição para ser Rei” e de estar acima dos outros que apenas poucos escolhidos possuem. Definindo em poucas palavras, essa Tonalidade consiste no poder de intimidar em níveis extremos um adversário.

A incrível “Ambição” de Shanks!

A Tonalidade Imperativa é extremamente rara (de acordo com as Kuja, apenas 1 em cada 1 milhão de pessoas possui a disposição) e não pode ser obtida através de treinamento. Os individuos que a possuem simplesmente nascem com essa disposição e gradativamente acabam despertando o potencial.

Apesar desta Tonalidade poder ser controlada, ela não pode ser EVOLUÍDA através de treinamento. Sendo uma manifestação do próprio “espirito” da pessoa, ela cresce e se fortalece em conjunto com o crescimento pessoal do indivíduo. De acordo com Rayleigh, a Tonalidade Imperativa é possuída por diversas pessoas de grande renome pelo mundo.

Sendo uma manisfestação de intimidação extrema, o uso primordial (e mais visto até agora) é o de se nocautear instantaneamente inimigos consideravelmente mais fracos. Entretanto, o nocaute só acontece quando há essa distância razoável de força entre os indivíduos.

Ruffy acaba com 50 mil inimigos de uma só vez!

Oda inclusive explica em uma SBS (vol. 65) que na cena em que Ruffy nocauteia 50 mil dos 100 mil aliados de Hody, Shanks ou Rayleigh provavelmente conseguiriam nocautear todos de uma vez. E que se os 100 mil tivessem uma força considerável, Ruffy não teria derrubado ninguem com o uso da Tonalidade. Ou seja, esse abismo de força entre o indivíduo usando a Tonalidade e aquele que está sendo intimidado, precisa existir para que o efeito pleno (nocaute instantâneo) aconteça.

Ao se obter um maior controle sobre a Tonalidade, é possível intimidar (e nocautear) um ou mais indivíduos sem afetar outras pessoas ao redor, assim como também escolher certos indivíduos em uma multidão e direcionar a intimidação apenas a eles.

Outro uso que tem sido praticado por Ruffy depois dos 2 anos de treinamento é a capacidade de domar feras se utilizando da Intimidação extrema da Tonalidade, demonstrando sua superioridade sobre elas. As feras de Rusukaina já estavam completamente domadas no fim do treinamento e o Kraken logo após o seu nocaute. Com algumas feras mais fracas, o processo é praticamente instantâneo.

Fica quieto ae, mané.

Quando a Tonalidade ainda não consegue ser controlada pelo usuário, ela geralmente se manifesta em momentos de emoções extremas, quase sempre seguida de ordens ou comandos dados nesses momentos mais desesperados.

Na primeira vez que Ruffy se utilizou da Tonalidade eficazmente (apesar de ter sido inconsciente) foi contra Motobaro, ao simplesmente afirmar “lutar comigo é inútil.”. Contra seres humanos foi em Amazon Lily, ao desesperadamente ordenar as Irmãs Boa para pararem de ameaçar Margaret (“Já disse pra pararem com isso!!!”), assim como Ace, que já aos 10 anos de idade já tinha despertado o potencial e ao ver Ruffy prestes a ser assassinado pelo bando de Bluejam, acabou nocauteando a todos (exceto Bluejam).

Ace derrubando os homens de Bluejam.

As pessoas que sofrem o efeito da intimidação extrema da Tonalidade Imperativa geralmente caem desacordadas imediatamente e começam a espumar pela boca. Em algumas ocasiões, mesmo quando o individuo vem a desmaiar mas aguenta o suficiente para sentir o “tranco” da Tonalidade, ele sente uma espécie de calafrio/tremedeira que precede o desmaio. Até mesmo aqueles que não chegam a desmaiar, mas sentem a essa pressão, chegam a sofrer com esse calafrio. Relendo o mangá percebi que existe uma certa padronização no uso da onomatopéia para esse efeito de sentir a tonalidade mas não ser derrubado por ela, que é a “biri biri“.

Diferente de “buru buru”, que é uma espécie de “padrão” pra tremedeira (seja de frio ou medo), “biri biri” é mais usado pra sensação de choques elétricos ou dormência, algo que achei extremamente condizente com a Tonalidade Imperativa. Vejamos alguns exemplos…

Ruffy utiliza a Tonalidade Imperativa em Amazon Lily – Marigold e Thundersonia BIRI BIRI…

Rayleigh utiliza a Tonalidade Imperativa no leilão de escravos – Ruffy só no BIRI BIRI…

Shanks utiliza a Tonalidade Imperativa no Moby Dick – Tripulação toda no BIRI BIRI…

Shanks utiliza a Tonalidade Imperativa no Moby Dick – Nem Jozz escapa de sentir um BIRI BIRI…

Ruffy utiliza a Tonalidade Imperativa na Praça Gyoncorde – Homem-Peixe não desmaia… mas sente um BIRIRI!!

Ruffy vs Crocodile na Câmara Mortuária da Família Nefertari… CROCODILE BIRII!!?????

Cacete… meu queixo quase caiu. Considerando a importancia que o Oda dá pras onomatopéias (temos o exemplo recente do Zoro mastigando lãminas que praticamente só dava pra perceber por elas), isso não é de graça. O Crocodile ainda tem aquelas linhas de movimento desenhadas em volta dele, como se tivesse tomado um tranco mesmo (tá praticamente tudo IGUALZINHO a imagem do Homem-Peixe da Praça Gyoncorde!). E nessa cena o Ruffy tá putasso e vai pra cima dele com tudo e gritando “Ela deveria estar rindo muito mais!!!!” (completando a frase da página anterior “Se esse é mesmo o país dela…”). Enfim… manifestação precoce no calor do ápice dessa batalha extrema ou eu estou lendo profundamente demais o mangá? Dá até vontade de mandar cartinha pra SBS…

  • Alguns usuários conhecidos dessa Tonalidade: Boa Hancock, Edward Newgate, Portgas D. Ace & Monkey D. Ruffy.
  • Especulações gerais:

Aparentemente aqueles que mestram o poder de alguma forma conseguem sentir seu uso em ação. Não falando apenas de perceber o uso óbvio da Tonalidade Imperativa de desmaiar pessoas, mas sim de identificar (e nivelar) o poder como um todo e perceber seu uso (ou ausência).

Sentoumaru conseguiu identificar que o soco com que Ruffy derrotou um Pacifista em Shabondy estava imbuído com a Tonalidade Armada, assim como quando Ruffy derrubou Bacura em Amazon Lily, as Kuja notaram a ausência da Tonalidade Armada no golpe. Como?

Sentoumaru percebe o soco imbuído de Ambição de Ruffy.

Por mais que o anime se esforce bastante pra negar isso (já viram essa cena? LOL), a Tonalidade Armada é, como Rayleigh diz, “uma armadura INVISÍVEL”. O único efeito visual real derivado do uso ATÉ AGORA ocorre apenas com o Ruffy (conforme já falado anteriormente), então… será que a explicação mais simples seria a resposta? Que simplesmente aqueles que sabem do poder conseguem sentir a “aura” da Tonalidade? Aparentemente, sim. Senão não for o caso, como isso acontece?

Mas Barba Negra vai muito além e de alguma forma avalia o “nível” da Ambição de Ruffy. Quanto ele introduz o conceito pela primeira vez já é avaliando Ruffy (“Com  aquela Ambição eu não achei que ele valia nem 30 milhões…“), e quando o reencontrou em Impel Down sentiu que a Ambição de Ruffy havia evoluído (“Você é mais forte do que eu pensei… E sua Ambição também aumentou em relação a antes.”).

E nessa época Ruffy ainda nem sequer conhecia o conceito e não o usava conscientemente (apesar de vir demostrando o potencial há tempos). O que eu quero dizer é que mesmo sem Ruffy dar nenhuma manifestação do poder, Barba Negra conseguiu avaliá-lo em sua “totalidade”. É bem diferente de avaliar, por exemplo, a Ambição de Shanks quando se encontrou Barba Branca exalando Tonalidade Imperativa por todos os poros.

Talvez no caso do Barba Negra seja um uso da Tonalidade Observativa similar ao que Rayleigh usou em Rusukaina, quando determinou que existiam mais de 500 criaturas na ilha que eram mais fortes que Ruffy naquele momento, mas eu acho dificil, pois Teach parece ter nivelado de alguma forma o potencial “total” da Ambição de Ruffy. Será mais uma capacidade bizarra exclusiva de Marshall D. Teach? Já cheguei a teorizar que a busca incessante dele pela Yami Yami no Mi pudesse ser fruto de uma incapacidade de usar a Tonalidade Armada e assim ele poderia finalmente ter uma chance contra Logias, mas eu mesmo não acredito nisso. Creio que foi mais pela capacidade de ANULAR completamente o poder de outros usários e também acho que a Yami Yami tenha um papel fundamental na “Caça de Habilidades” que ele está realizando, mas enfim, isso é papo pra outra hora.

  • Considerações finais:

É isso galera! É tudo que eu tenho a dizer sobre a “Ambição” em One Piece! Se você chegou até aqui, muito obrigado mesmo! Como eu disse lá no começo, espero que tenha sido divertido e informativo. E por favor, se alguem for divulgar isso, por favor faça o link para o site e não saia copiando e colando o post e as imagens em qualquer fórum (isso infelizmente tem acontecido muito!), eu tô escrevendo isso há mais de uma semana e perdi umas 3 madrugadas de sono no processo, seja solidário.

Comentários e discussões são muito bemvindas como sempre! É isso! Grande abraço a todos!!